quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ao mestre com carinho...


Ao mestre com carinho.
São exatamente 12,05 minutos, 26/04 /2010, mais um dia que vai... e uma semana que chega. No silêncio da noite escura, chuvosa e com o cantar de grilos, sinto a necessidade de colocar pra fora os sentimentos que tomam conta de meus pensamentos. Apreciar a arte e construir novos olhares, de maneira simples, poética, com um diferencial tridimensional, vou revelando este novo olhar pela arte. O responsável por tudo isso, noites poiéticas, mão no barro frio equilibrando o pulsar acelerado de nosso coração tem um nome: CARUSTO. Como pode alguém de forma virtual mexer tanto com o nosso comodismo, nos fazendo lançar novos olhares e descobrir paixões escondidas? Como alguém que nem conhecemos exercer sobre nós essa magia da arte tridimensional? Motiva-nos a descobrir nossa própria cidade, a caminhar com nossos andantes sensibilizando pessoas e despertando emoções?
Nosso diário virtual traz as mudanças que dia a dia acontecem de forma simples, mas com um diferencial muito grande na nossa formação.
São momentos de grandes expectativas ao realizar as tarefas propostas, através de Prensauto, prensar recordações, sentimentos, valores guardados por muito tempo em nossa vida, mas que na hora oportuna vieram à tona para retratar a artista escondido dentro de nós mesmos.
Muitas formas de expressar sentimentos, de deixar fluir a sensibilidade escondida no mais íntimo de nossas almas, nossos cadernos de registros despertaram a adolescência escondida motivando-os a registrar, não deixar passar momentos especiais que talvez daqui a algum tempo façam parte de lembranças gravadas em nosso coração e que o papel poderá testemunhar.
Intervenções, fazer artístico, exposições... novas maneiras de encarar a arte e nossa tão gratificante Graduação de Artes Visuais, ser estudante, educadora, artista.
Sensibilidade? Motivação? Amor a arte? O que leva alguém a propor algo tão inusitado? Loucuras de artista que ao apreciar a arte, aprendeu a ter novos olhares?
Este é o nosso mestre, ao falar dele sinto uma paixão pelo fazer artístico, uma mistura de poesia, encanto, sabedoria...
Quem sabe se um dia, espelhando-nos neste mestre, podemos vencer as barreiras da vida e despertemos em novos alunos a mesma magia e encanto que ele despertou através de sua sensibilidade artística.
Mestre Carusto o mérito é teu, a conquista é nossa! Conquistamos através deste convivo virtual o nosso encantamento pelo aprender.

domingo, 25 de abril de 2010

Intervenção Urbana

Projeto: Intervenções Coletivas, Paisagens Urbanas
Título: RECICLARTE –(Reciclar com arte)
Objetivos:
• Possibilitar a formação de estudantes críticos, dinâmicos e capazes de perceber o mundo em que vivem através da expressão artística.
• Elaborar produções artísticas utilizando elementos básicos da linguagem visual.
• Criar produções artísticas utilizando materiais recicláveis, de fácil manuseio e disponibilidade para os alunos.
• Ter autonomia na realização de suas produções artísticas e apreciações estéticas
• Compreender e usufruir da arte em suas mais variadas formas de manifestações artísticas.
• Estabelecer relação entre a arte e outras áreas do conhecimento em geral, bem como com questões relevantes no contexto sócio-cultural (Poluição, lixo, preservação, reciclagem, Meio Ambiente).
Justificativa:
Considerando quer a arte é considerada como um campo importante do saber, que a ação base na construção, na elaboração pessoal, na cognição, na busca constante à dimensão do fazer e da experimentação, tendo como possibilidades de acesso e entendimento em atividades sócio-culturais, bem como a importância da conscientização ecológica justificam-se a intervenção coletiva.
Pesquisa:
Intervenção Urbana é um tipo de manifestação artística, geralmente realizada em áreas centrais de grandes cidades. Consiste em uma interação com um objeto artístico previamente existente (um monumento, por exemplo) ou com um espaço público, visando colocar em questão as percepções acerca do objeto artístico.
Consiste em um desafio ou, no mínimo, um comentário sobre um objeto (eventualmente, um objeto artístico) preexistente, através de grafites, cartazes, cenas de teatro ao ar livre ou acréscimo de outros elementos plásticos, de forma a modificar o significado ou as expectativas do senso comum, quanto a esse objeto.
Essa forma de manifestação também expande os conceitos de arte pois, afinal, se uma pedra pintada de vermelho, uma ilha encoberta por um pano e um homem andando de saia numa avenida movimentada de São Paulo são exemplos de manifestações artísticas, então o que (não) seria arte?
A intervenção é sempre inusitada, realizada a céu aberto e por ter um caráter crítico, seja do ponto de vista ideológico, político ou social, referindo-se a aspectos da vida nos grandes centros urbanos. Uma poesia embaralhada numa estação de metrô, por exemplo, é um convite para que as pessoas parem sua maratona frenética e dediquem alguns minutos para decifrar aquelas palavras. Mas as intervenções urbanas também podem ter outros alvos, como a marginalização da arte, problemas sociais, ambientais e outros.
Para Jorge Brand, devemos lembrar que a rua é um espaço público e criar uma relação ativa com ele só pode ser algo positivo. “A arte urbana tem como objetivo chamar a atenção. As pessoas estão tão treinadas a ver as coisas só de um jeito e o artista tem a capacidade de reajustar as coisas e gerar um novo olhar”, afirma Brand. Para ele, temos que ver a rua como um espaço de convivência e diálogo, ao invés de nos fecharmos, como vem acontecendo com a sociedade como um todo. André Mendes concorda com o colega e afirma que quanto maiores as cidades, mais as pessoas se tornam anônimas e fechadas. “As pessoas mal se olham na rua”, afirma. Para ele, o objetivo da intervenção urbana é fazer olhar de uma forma diferente para algo que você vê sempre mas não se dá conta. “Queremos que as pessoas tenham uma relação com a cidade como se ela fosse o seu quintal, que cuidem da sua rua”, conclui.
Estratégias de ação:
• Apresentar aos alunos o projeto oralmente, explicando de forma clara o que é uma intervenção urbana.
• Orientar a pesquisa na internet sobre intervenções artísticas na paisagem urbana, uso de imagens e sites confiáveis.
• Formação de grupos ação encarregados para recolhimento do lixo produzido na escola, bem como seu armazenamento de forma adequada e cuidados.
• Recolhimento por um determinado espaço de tempo do lixo produzido na escola.
• A partir daí, organização da intervenção coletiva no pátio da escola (quadra de arreia).
• Cada grupo poderá criar suas obras, usando os materiais ( lixo ) recolhidos e reaproveitados ,bem como o uso de arreia, folhas , restos de galhos disponíveis no ambiente escolar.
• Trabalho interdisciplinar com outras áreas do conhecimento, destacando a importância da conscientização ambiental.
• Exposição coletiva explicação por parte dos alunos.

Materiais disponibilizados:
• Sala de informática, máquina digital.
• Sacos para recolhimentos do lixo, produzido na escola.
• Local adequado para armazenamento.
• Luvas para coleta do lixo diário.
• Tesouras, baldes plásticos, ferramentas de jardim para mexer na arreia.

Avaliação do Projeto:
O presente projeto será considerado satisfatório se o aluno no decorrer das atividades propostas:
* Demonstrar interesse, iniciativa, criatividade e prazer em realizar as atividades propostas.
* Apreciar e valorizar suas criações e dos colegas, respeitando as diferenças de produção.
* Expressar-se por meio das atividades artísticas as suas vivências emocionais, desenvolvendo uma forma pessoal de expressão.
*Despertar uma consciência critica escolar em relação a educação e a questão ambiental.

Andantes...


Andantes...
De onde vim? Prá onde vou?
Sigo meu caminho nas ruas de minha cidade, sem ser visto ou deixando minha marca por onde passo...
Andar em busca da arte, andar resgatando a arte, ir a busca da arte?
Esta atividade nos faz ir além, ir ao encontro, ir me busca... Sensibiliza-nos, desperta nossa criatividade a caminhar em busca de novos conceitos sobre arte. Muitas são as pessoas que indagam muitas perguntas talvez respondidas e refletidas, uma nova visão de arte. Uma nova caminhada em busca de algo que expresse nossos sentimentos. Um novo olhar sobre algo já criado. É preciso caminhar sim, mas sem deixar de prestar atenção as pegadas da ARTE.

Digitais Urbanas


As DUs foi uma tarefa muito prazeirosa de realizar. Através delas vamos tendo um novo olhar em relação a cidade e sua arte. Nos sensibiliza a descobrir novas formas de arte até então despercebidas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Foto do prensauto...


Dei um melhor acabamento a minha obra...estou postando a foto.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meu Prensauto


Meu Prensauto.
Para realizar esta atividade demorei na escolha dos objetos, queria algo significativo, que tivesse uma característica só minha, que ao olhar minha obra qualquer pessoa pudesse entender minha escolha; mas que também retratasse um pouco de minha vida.
Então optei por escolher um cavalinho de madeira (pau brasil), ele pertence ao meu sobrinho, cavalos tem significado especial para mim, trazem marcas e lembranças de minha infância que guardo com muita saudade. Aprendi a cavalgar desde cedo, lazer que não dispenso até hoje; pois a sensação de liberdade que se tem ao cavalgar é gratificante. Como tenho por meu RS um orgulho imenso, não deixo de cultivar nossas tradições, pois não dispenso um rodeio, nem as lidas campeiras.
Meu outro objeto escolhido foi uma estrela, pois ela representa meu lado romântico e sonhador, quem não se lembra da adolescência, das paixões, de sonhar acordada imaginando mil fantasias numa noite estrelada?
Fico pensando o que as outras pessoas pensaram das minhas escolhas, e isso me deixou bastante curiosa, será que vão identificar o que eu quis representar?
“Para ter a resposta fiz alguns testes e das seis pessoas que mostrei, sem falar ou explicar minha escolha foram unânimes em afirmar que os objetos representados no meu prensauto são “a minha cara”. Isso me deixou muito feliz; pois se fosse expor minha obra de arte conseguiria expressar, através dela minha sensibilidade.
Em relação à exposição, colocaria um tapete vermelho e os diferentes Prensautos, como se eles estivessem fazendo uma caminhada por um trecho desconhecidos, colocaria setas e placas indicativas como: segue em frente, pare, atenção, observe, reflita...
Quando iniciei meu prensauto tinha como principal meta a realização da tarefa, porém a cada passo realizado ficava mais motivada e sensibilizada. A menina curiosa queria ver tudo pronto logo e a sensação de ver meu prensauto acabado, deixou uma sensação de felicidade, o lado artístico falou mais alto, e minha imaginação me fez pensar seriamente qual seria os objetos escolhidos por meus alunos.
Então fiquei arquitetando em minha mente as possibilidades, como eles representariam suas escolhas? Como expressariam seus sentimentos, suas lembranças?
Confesso que fiquei entusiasmada a realizar uma oficina com o tema PRENSAUTO; minha escolha por oficina é devido ao número de alunos por turma o que dificulta a produção de atividades diferenciadas. Acredito que trabalhar grupos menores seria ideal, pois despertaria a criatividade e imaginação de nossas crianças e adolescentes. A partir dessa oficina, convidaria os alunos para ajudarem na monitoria nas turmas menores, sei que será um processo demorado, mas os resultados serão gratificantes; pois vejo que nossos adolescentes nos surpreendem quando apresentamos algo desafiador.

Meus registros...


Ter um diário? Registrar atos e fatos diários, deixar se envolver pelo universo artístico?Confesso que a idéia me deixou pensativa.
Hoje entendo porque a sugestão do professor.Muitas coisas passam despercebidas, se anotamos não esquecemos e ainda temos a chance de lê-las novamente.