domingo, 14 de agosto de 2011

Muitas questões podem ser pensadas, quando se relaciona a letra da música Minha Alma, da banda ORappa, com o seu vídeo clip. Leia a letra atentamente e assista ao vídeo clip, após poste suas impressões no Fórum.


Fontes:
Vídeo base: Minha Alma ( A Paz Que Eu Não Quero ) – O Rappa - Eletronic Video Sing
http://www.youtube.com/watch?v=vF1Ad3hrdzY

Letra da Música:

A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!

As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:

"Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?"

As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão

Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo, domingo!

Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido...
É pela paz que eu não quero seguir admitindo

É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitindo


Na minha opinião, através dessa música o autor, faz críticas aos problemas que sofre hoje a sociedade brasileira. Tanta violência, grande tráfico e consumo de drogas, e pessoas deixam isso passar como se não tivesse vivendo aquela situação, preferem ficar em casa dia de domingo assistindo TV.. A música faz com que reflitamos qual o verdadeiro significado da paz, ou seja, paz se limita ao que você enxerga no seu mundo isolado ( grades no condomínio) ou paz verdadeira é somente aquela que se alcança com o bem estar de todos.



“abrace-me e me dê um beijo
faça um filho comigo
mas não me deixe sentar
na poltrona no dia de domingo”


Nestes versos, ele quis falar sobre a classe mais baixa do Brasil ou talvez do mundo mesmo, onde é comum se fazer filho pela falta de fazer outra coisa. Mesmo com tantos problemas, as famílias pobres, não fazem um planejamento familiar, e cada vez mais aumenta a taxa de nascimentos nas vilas e periferias. As crianças crescem em meio a violência, marginalizadas, sem condições básicas de sobrevivência.

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